sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Teresa Salgueiro em Arouca, Portugal



Boa noite,


"Música e liturgia cruzam-se da forma mais sublime, na voz de Teresa Salgueiro, em 'Cânticos da Tarde e da Manhã'. Alguns dos mais belos hinos de Vésperas e Laudes, musicados a partir de poemas em latim e grego por alguns dos mais consagrados compositores portugueses da música litúrgica contemporânea, deram origem a um trabalho discográfico. Esse trabalho será apresentado em concerto, na Igreja do Mosteiro de Arouca, no próximo sábado, dia 13 de dezembro às 19:00. A entrada é livre, sendo também livre a comparticipação nas despesas. Este concerto é uma iniciativa da Paróquia de São Bartolomeu de Arouca, com o apoio do Seminário Maior de São Paulo de Almada."





Foto: José Pedro Tomaz

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Teresa Salgueiro em Almeirim, Portugal


Boa tarde,

Abrindo desde já as boas notícias para 2015, Teresa Salgueiro e Banda estarão no Cineteatro de Almeirim, Portugal, a 07 de fevereiro às 21:30, para apresentação do espetáculo "A Fortaleza". Os bilhetes para este espetáculo estarão à venda nos balcões dos CTT em todo o Portugal, custando 12 euros. Poderão também ser adquiridos na Câmara Municipal de Almeirim, no próprio Cine-Teatro no dia do evento ou ainda reservados através do email actividadesculturais@cm-almeirim.pt

Outras informações:
Cineteatro de Almeirim ( Praça da República 2080-044)





segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Cânticos da Tarde e da Manhã em Caldas das Taipas, Braga e Fafe, Portugal


Boa tarde,

Nossa querida Teresa Salgueiro levará os 'Cânticos da Tarde e da Manhã' à Igreja Matriz de Caldas das Taipas, dia 19 próximo, às 21h, por ocasião da Semana dos Seminários. No dia seguinte será a vez de Braga (atenção, Sr. José Silva!), na Basílica dos Congregados, também às 21h. E no dia 21, em Fafe, a Diva apresentar-se-á com seus músicos na Igreja Nova de São José, às 21:30. 
Serão momentos únicos de elevação e encontro com o Divino, com a linda voz de Teresa Salgueiro.




quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Teresa Salgueiro em Arrentela, Portugal


Boa tarde,

Nossa querida Teresa Salgueiro estará em Arrentela no dia 15 de novembro do presente ano, às 21:30, interpretando os "Cânticos da Tarde e da Manhã" nas festas em honra de Nossa Senhora da Soledade, que realizam-se desde 1756. 
O concerto dar-se-á na Igreja Paroquial. Para mais informações acerca das festividades, acesse http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.com/2014/10/20/festas-em-honra-de-nossa-senhora-da-soledade/



sábado, 25 de outubro de 2014

Fotos do concerto em Bangkok

Boa noite,

Aqui no Brasil tivemos notícias da apresentação da nossa Diva na bela e distante Tailândia, aonde Teresa levou "O Mistério" com todo o seu encanto e magia. Por intermédio do blog Lusosucessos, pudemos apreciar as fotos, saber de alguns detalhes do concerto e nos alegrar com o grande sucesso que é este espetáculo. Obrigada ao Sr. José Martins por partilhar suas impressões.





























segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Teresa Salgueiro na Tailândia


Boa noite,

Chegou a vez dos tailandeses se encantarem com o talento de Teresa Salgueiro. A Diva apresentará "O Mistério" dia 22 de outubro às 19:30, em Bangkok, no Thailand Cultural Centre, durante as comemorações do Festival Internacional de Dança e Música. Será um concerto inesquecível, para guardar na alma como uma carícia de pétalas de sonho.
Para adquirir os bilhetes, acesse http://www.thaiticketmajor.com/ICP2014/15-an-evening.php?la=en
Os preços vão de 800 a 2,000 Baht.
Endereço:  Thailand Cultural Center Ratchadaphisek Rd., Huay Kwang, Bangkok 10320
Informações: (66 2) 247-0028




segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Vencedor da promoção "La Serena"


Boa noite,

O simpático senhor da foto é José Silva, fã incondicional da nossa estrela, residente em Braga, Portugal. O Sr. José foi o vencedor da promoção que o Fã-Clube fez por ocasião do aniversário da Teresa Salgueiro, dia 08 de janeiro passado. Ele recebeu em sua casa, via Correios, o maravilhoso CD "La Serena", e aguardava um encontro com a Diva para tê-lo autografado, o que ocorreu dia 19 de setembro em São João da Madeira, Portugal.
Parabéns, Sr. José Silva, é uma honra tê-lo como sócio do Fã-Clube! E no próximo aniversário da nossa querida Teresa Salgueiro, teremos o sorteio de "O Mistério". Para participar, veja o post http://faclubeteresasalgueiro.blogspot.com.br/2014/07/promocao-o-misterio.html e boa sorte!




terça-feira, 23 de setembro de 2014

Teresa Salgueiro n'O Regional

(19.09.2014, por Antonio Gomes Costa)

Teresa Salgueiro vem apresentar a S. João da Madeira «O Mistério», o primeiro álbum de originais da cantora, depois de 20 anos como voz principal de um dos grupos de maior referência em Portugal, os Madredeus. ‘O Regional’ desvenda-lhe nesta entrevista o «Mistério» do espectáculo de amanhã, pelas 21h30, na Casa da Criatividade, onde a cantora revisitou, numa entrevista por telefone, a sua carreira, que iniciou aos 17 anos e já conta com cerca de 30. Quanto a S. João da Madeira, diz que será a primeira vez que vem a esta cidade e que tem muita curiosidade em conhecer o mais que puder, nomeadamente o Museu da Chapelaria.

‘O Regional’ - Que espectáculos os sanjoanenses podem esperar na próxima sexta-feira, na Casa da Criatividade, em S. João da Madeira?
Teresa Salgueiro - O reportório que vou apresentar é fundamentalmente baseado num disco que saiu em 2012, que se chama «O Mistério». Trata-se de um trabalho com um reportório original, temas que eu criei em conjunto com os músicos que me acompanham e que cujas letras também as escrevi para essas melodias de voz. Este é o centro desta apresentação, o reportório, se bem que haja inclusão de outros temas, mas a grande maioria ainda está, de facto, publicado desde essa altura e com a qual tenho feito uma grande viagem.
É a primeira vez que vem a S. João da Madeira? O que conhece desta cidade?
Conheço muito pouco…Penso que nunca estive em S. João da Madeira (risos). Sei que tem o Museu da Chapelaria, mas não sei se vou ter tempo de visitar seja o que for. Com o tempo que dedico aos concertos, aos ensaios, ao descanso, deixa-me sem tempo para combinar qualquer coisa para esses dias. Mas, pela curiosidade, vou tentar conhecer, mas são sempre dias muitos preenchidos. O foco é o concerto, mas, pelo menos, vou conhecer a sala e ter o contacto com o público, porque é para isso que também aí vou.
Mas trata-se de um espectáculo intimista?
Não gosto muito da palavra intimista. Gosto mais da palavra íntimo. Mas há um contacto com o público. Mais do que ser íntimo, eu penso que há uma música que convida as pessoas a escutá-la e que as põem em contacto elas mesmas. Ou seja, é uma música que exige de facto uma atenção, no sentido em que nos põe em contacto com o pensamento. A sala não é muito grande e, assim, estamos perto das pessoas, o que me agrada. De facto, é uma música que comunica com as pessoas, uma música profundamente emocional e que comunica precisamente esse mundo do sonho, das emoções, dos sentimentos e do pensamento.
Foi difícil, após 25 anos de dedicação contínua à música, entregar-se, pela primeira vez, à composição das músicas e à escrita das letras de todos os temas deste disco «O Mistério»?
Não foi difícil, foi um processo que eu procurei, que teve todas as suas expressividades. Foi um processo novo para mim e este disco tem um grande significado, porque representa um novo começo, ao fim de tantos anos, numa outra vertente da música. Continuo a interpretar, claro, mas, neste caso, não a música que foi feita para mim, mas sim música que eu fiz. Foi um processo muito enriquecedor que eu procurei por minha iniciativa, porque sentia que fazia sentido fazê-lo e, de facto, fez. Ou seja, não havia nada e do nada surgiram estes temas que passaram a representar uma parte importante da vida destas pessoas que se dedicam e que nos acompanham, os técnicos, que estamos, como diria, de viagem desde 2012 em muitos países, desde aqui, Portugal, e outros países da Europa; no Oriente, Macau, Taiwan e, proximamente, estaremos em Bangkok, onde nunca estive, na Tailândia, na América do Sul, no México e na América Latina. É um reportório que começou a fazer parte da nossa vida. Neste momento, e já estou há algum tempo, é um processo que leva o seu tempo, ou seja, já estamos em composição de um novo reportório entre os concertos e as apresentações. Mas, respondendo à sua pergunta de se é difícil, não digo que é um processo fácil, mas é um processo que se procura, é exigente, é um processo de criação.

 "Proximamente estaremos em Bangkok"

Mas, no fundo, o que motivou a escolha de "O Mistério" como nome deste álbum?
«O Mistério» é o nome de uma das faixas do álbum, de um dos temas. A escolha do nome prende-se com o sentido daquilo que escrevi, porque penso que posso dizer sobre todos os temas. Todas as palavras foram directamente inspiradas pela música que fizemos, que eu escrevi como uma reflexão sobre a dimensão humana perante o mistério da vida e que está presente em tudo, que a todo o momento nos lembra da nossa condição humana, a nossa dimensão, a nossa fragilidade e também a nossa força extraordinária. De facto, somos muito pequenos no universo que nos rodeia.
Mas, por outro lado, temos uma capacidade criativa, somos criadores, podemos realmente transformar o mundo em que vivemos e todos nós o podemos fazer, de uma maneira ou de outra, com o mais pequeno gesto, com a responsabilidade desse gesto e do uso das nossas palavras, da nossa presença no mundo perante os outros e nós mesmos.
Penso que «O Mistério» está presente nessa noção de que nós, de facto, não é suposto conhecermos tudo o que há na realidade, a parte misteriosa, aquilo que não se vê, a existência de tantas e tantas coisas. Para além do que conhecemos, acho que nos ajudam, são tão reais como aquilo que se vê e é palpável e nos ajuda a manter uma dimensão de sonho que é, sem dúvida, o motor da existência humana, porque se o homem não tiver a capacidade de semear, enquanto espécie, penso que já não existia.
Um disco gravado em Agosto de 2011, onde se deslocou de malas e bagagens para o Convento da Arrábida com os músicos e montaram de raiz um complexo estúdio de gravação. Foi, acima de tudo, um desafio?
Foi um desafio que mais uma vez procurei. Toda a criação deste reportório aconteceu num período entre Janeiro e Julho desse ano e foi um processo de muita proximidade com as pessoas que o fizeram, um processo muito enriquecedor, muito vivo e emocionado. Decidi muito cedo que não gostaria de gravar este reportório num ambiente frio de um estúdio convencionado e que seria interessante, porque trabalhamos muito em repetido, sempre no que diz respeito à composição, que seria interessante fazer um retiro para gravar o disco e que fosse um lugar que nos permitisse estar alheados da realidade do dia-a-dia e de tudo o que nos pudesse distrair da nossa música. O primeiro lugar que procurei foi o convento da Arrábida, que não conhecia, porque era um lugar que tinha curiosidade de conhecer e fiz uma visita ao convento e percebi que ali se podia fazer, não no convento, que é do séc. XVI, mas uma casa anexa que tinha a tipologia ideal para construir um estúdio, que permitisse tocar todos ao mesmo tempo em directo e gravar os temas. Foi isso que fizemos.
Tinha 17 anos quando entrou para os «Madredeus». A banda foi responsável pela formação da sua própria personalidade?
Da minha personalidade não direi. Os Madredeus têm uma história extraordinária da música e ainda assim acho que é uma banda muito pouco conhecida, tanto aquilo que fizeram ao longo dos anos que estive com eles, como o reportório que criaram.
Só em si é uma história que é extraordinária e que me enriqueceu muito em todos os seus aspectos, fez parte da minha vida e estes 20 anos são estruturais para mim.
Quanto à minha personalidade, acho que sim, se considerarmos que tudo aquilo que nos rodeia e as nossas experiências são definitivas para a formação, não do carácter de personalidade, porque já era crescida. Mas, ao longo da vida, todas as nossas experiências nos vão modelando a nossa figura exterior e interior.
 "Voz profunda, em constante crescimento"
Mas 20 anos foram muitos anos a dar voz aos Madredeus?
São vinte anos (risos). Quando eu saí do grupo era mais de metade da minha vida. Portanto, foi o tempo ideal. Saí quando fez sentido sair e estive até fazer sentido.
Criou também uma nova imagem. Sentiu a necessidade de marcar diferença?
Eu não criei uma nova imagem, cortei o cabelo, que é uma coisa que as mulheres fazem de vez em quando... (risos). Claro que, como qualquer pessoa, tenho necessidade de mudar. Eu estava diferente nessa altura e estou, como qualquer pessoa, em constante mudança.
Os críticos dizem que a sua voz é cristalina. É desta forma que avalia a sua voz?
Os críticos dizem muita coisa sobre a minha voz (risos). Acho que é uma voz profunda, em constante crescimento e não só cristalina... Acima de tudo, não me preocupo em caracterizar a minha voz, preocupo-me é transmitir o maior leque de emoções, cores. Versátil é também um adjectivo que se pode aplicar. Para mim o importante é mesmo comunicar com a minha voz que, felizmente, tenho e que oferece a capacidade de procurar e ir ao encontro de diferentes aproximações, que é o que mais me fascina e me permita atingir novos objectivos.


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

IFMTV - Entrevista Teresa Salgueiro



Boa noite,
Como é bom ouvir mais uma vez essa voz maravilhosa, essa linda voz em
toda a sua doçura e espontaneidade. Desta vez em uma entrevista
curtinha, para convidar a todos de S. João da Madeira para amanhã, às
21:30 na Casa da Criatividade, apreciarem o excelente espetáculo "O
Mistério", um concerto belo e profundo que certamente propiciará à
assistência momentos de pura magia e emoção.

sábado, 2 de agosto de 2014

Teresa Salgueiro em São João da Madeira, Portugal


Boa noite,


Nossa querida Teresa Salgueiro estará no dia 19 de setembro próximo, às 21:30, a apresentar o espetáculo "A Fortaleza" na Sala Principal da Casa da Criatividade, em São João da Madeira. Será um momento único de encontro com os tons mágicos do alvorecer da poesia e das reflexões acerca da existência humana.
Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteria da Casa e através do site http://www.bilheteiraonline.pt/Comprar/Bilhetes/20752-teresa_salgueiro-casa_da_criatividade/
Os portões serão abertos às 21h.
Morada: Praça 25 de Abril, 3810-164, São João da Madeira
Os bilhetes variam entre 5 e 15 euros.








quarta-feira, 23 de julho de 2014

Teresa Salgueiro em Sesimbra, Portugal



Boa noite,


Teresa Salgueiro estará no próximo dia 25 de julho às 22h na Fortaleza de Santiago, Sesimbra, para apresentação de "O Mistério".
Segue publicação da Diva em sua página oficial no facebook:

"Boa noite a todos
Na próxima sexta-feira estaremos na belíssima Vila de Sesimbra pelas 22:00h, na Fortaleza de Santiago.
O nosso concerto insere-se nas cerimónias da reabertura ao público deste magnífico lugar onde passará também a funcionar o Museu do Mar
A entrada é livre.
Apareçam.
Um abraço,
Teresa"



A entrada é livre mas é preciso levantar bilhete de entrada na Câmara. (Nossa gratidão ao Pe. Rodrigo Mendes pelo importante lembrete.) 



Foto: Oli Dom.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Teresa Salgueiro no Luxemburger Wort


Bom dia,

Segue notícia publicada no jornal Luxemburger Wort acerca do concerto da nossa linda Teresa na Abadia de Neumünster.

"A ex-vocalista dos Madredeus, Teresa Salgueiro, subiu esta sexta-feira à noite ao palco do festival Objectos Musicais Não Identificados (OMNI), na Abadia de Neumunster, na capital, para apresentar o seu último "O Mistério".
"Muito boa noite, muito obrigada" foram as primeiras palavras de Teresa Salgueiro dirigidas a um público ecléctico, de diferentes nacionalidades e origens, para depois explicar a mensagem de "O Mistério", em francês. "Um álbum que é uma reflexão da dimensão humana perante o mistério da vida", lembrou a cantora e compositora.
"Lisboa", "A Batalha", "O Mistério", "Cântico", entre outros temas acabaram por ser uma aposta ganha para as 360 pessoas, muitas delas portuguesas, que desafiaram a ameaça de chuva para descobrir ao vivo o primeiro álbum de originais de Teresa Salgueiro.
Menção para "Estrada", um tema "dedicado aos portugueses e a todos os que deixaram o seu país para procurar melhores condições de vida", disse em palco a ex-vocalista dos Madredeus.
Mas o concerto teve também momentos de homenagem, muito aplaudidos, a Amália, com "Barco Negro", a Carlos Paredes (Verdes Anos) e a Zeca Afonso (Canção de Embalar), e mais duas músicas dos Madredeus, "Guitarra" e "O pastor".
Teresa Salgueiro fez-se acompanhar em palco por Oscar Torres (contrabaixo), Rui Lobato (bateria, percussão e guitarra), Graciano Caldeira (guitarra) e Nelson Almeida (acordeão.)".


















 Fotos: Manuel Dias

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Teresa Salgueiro no Bom Dia Luxemburgo



Bom dia,

Segue vídeo da entrevista concedida pela Teresa Salgueiro ao Bom Dia Luxemburgo. Hoje a Diva portuguesa irá apresentar "O Mistério" no Festival OMNI, na Abadia de Neumünster.
Nesta entrevista, Teresa fala sobre o processo de composição da sua música, sobre a sua admiração pelas diferentes culturas e sua carreira solo.



quinta-feira, 10 de julho de 2014

Teresa Salgueiro em Chihuahua, México


Boa tarde,

Os fãs mexicanos têm sorte mesmo! Teresa Salgueiro estará de volta ao país em duas datas, para participar do 10º Festival Internacional Chihuahua, a ocorrer do dia 1º a 24 do referido mês. No dia 07, Teresa estará às 20h no Teatro de Los Heroes de la Ciudad, em Chihuahua, e no dia 09 de agosto, a Diva portuguesa irá cantar na cidade de Juárez, no Teatro Víctor H. Rascón, às 19h.
As vendas dos ingressos para os dois concertos terão início no dia 25 de julho às 11h somente pelo site Ticketmaster, no valor de MX $ 227,00. Acesse http://www.ticketmaster.com.mx/Teresa-Salgueiro-boletos/artist/2014349?tm_link=seo_bc_name 



 
 




Teresa Salgueiro em entrevista ao Contacto



Boa tarde,


Segue entrevista que Teresa Salgueiro concedeu ao repórter Henrique de Burgo, do jornal Contacto.lu:

"Depois de vinte anos a dar voz aos Madredeus, Teresa Salgueiro regressa ao Luxemburgo a solo esta sexta-feira para apresentar o seu primeiro álbum de originais, “Mistério”, no festival OMNI, na Abadia de Neumünster. Em entrevista ao CONTACTO, a cantora convida os fãs a descobrir o seu mais recente disco, fala da saída dos Madredeus e revela que está a preparar um novo álbum.

CONTACTO – Já cá esteve várias vezes com os Madredeus e com outros músicos. Quando actua no Grão-Ducado, onde há uma grande comunidade portuguesa, sente-se em casa, ou para si qualquer palco é a sua casa?
Teresa Salgueiro – Claro que é bom saber que há pessoas que entendem as palavras cantadas, o que é sempre especial, mas sabemos que estamos fora do país e que não é só a comunidade portuguesa que está presente. Não será propriamente como tocar em casa. Mas por poutro lado, procuramos fazer de cada palco a nossa casa, sem dúvida.

CONTACTO – Em 2012 lançou “O Mistério”, o seu disco mais recente e o seu primeiro álbum de originais. Vem agora apresentá-lo num local onde costuma actuar, o centro cultural Abadia de Neumünster. Como é que acha que vai ser recebida, agora a solo?
Teresa Salgueiro – A última vez que estive na Abadia, um lugar belíssimo, foi com o projecto “Você e eu”, em 2008, dedicado à interpretação do cancioneiro brasileiro. Correu muito bem. Desta vez vou com o repertório de “O Mistério”, mas não só. Este álbum, que é como um recomeço para mim, tem sido muito bem recebido por onde tem passado e espero também que as pessoas estejam preparadas para ouvir algumas músicas que talvez não conheçam.

CONTACTO – “O Mistério” foi gravado num convento, um local de retiro espiritual. Este álbum tem também um lado espiritual?
Teresa Salgueiro – O disco foi gravado no convento da Arrábida, aliás numa hospedaria que faz parte da estrutura e onde foi possível construir um estúdio. Não queria um estúdio convencional, mas sim um espaço de recolhimento, onde pudéssemos estar focados e entregues à gravação. Sobre as letras das canções que escrevi, são uma reflexão da dimensão humana perante o mistério da vida, daí o nome “O Mistério”, que é também um dos temas do álbum. Estamos juntos na vida e sabemos que há muitas coisas que não conhecemos e nem vamos conhecer. Não é suposto conhecer toda a realidade. Se aceitarmos esta nossa condição, compreendemos melhor a nossa dimensão, a nossa fragilidade e pequenez perante o universo que nos rodeia. Mas também é preciso lembrar que somos criadores e com cada palavra e cada gesto podemos transformar o mundo num lugar mais justo. É esse o exemplo que a música me dá e que me motiva a fazer música.

CONTACTO – Apesar de ser um álbum a solo, este é também o resultado de um trabalho colectivo. Como foi todo esse processo de criação com os músicos que escolheu para este álbum?
Teresa Salgueiro – Foi um processo muito interessante. Como a linguagem é comum, a ideia era que cada um de nós pudesse intervir na música. De certa forma eu sou o filtro da música que se vai criando, mas cada pessoa tem espaço para criar aquilo que vai tocar. A música pode nascer de uma melodia de voz que inventei, de uma frase ou do acorde de uma guitarra. Passámos muito tempo juntos para que a música cresça e se encontre um caminho. É um tipo de trabalho que implica muita cumplicidade e partilha. Durou de Janeiro a Julho de 2011. Foi depois gravado a partir de Agosto desse mesmo ano e saiu em Maio de 2012.

CONTACTO – Depois de um percurso de 25 anos de dedicação ininterrupta à música, apresenta-nos 17 faixas com músicas e letras de sua autoria. Para além da sua voz, ainda que agora com mais matizes, “O Mistério” tem alguma coisa de Madredeus? Como define a musicalidade deste trabalho?
Teresa Salgueiro – Em termos de espírito há uma certa continuidade, mas a música é muito diferente. Quis fazer uma música que não renegasse o meu passado, mas que fosse inovadora. Quanto à sonoridade temos o contrabaixo, acordeão e guitarra que poderão fazer lembrar coisa. Nos Madredeus não tínhamos contrabaixo, mas violoncelo, mas são instrumentos que estiveram ligados à minha voz durante muito tempo. Não quis negar o meu passado, mas viver uma coisa diferente.

CONTACTO – Esteve 21 anos nos Madredeus (1986-2007), editou quatro álbuns com outros artistas entre 2005 e 2009, e gravou com grandes nomes da música portuguesa e mundial. Que retrato faz do seu percurso musical?
Teresa Salgueiro – São muitos anos de música, com um percurso muito longo, rico e diversificado. Só a aventura dos Madredeus é uma coisa única na música portuguesa. Nunca um grupo português foi tão longe a tocar música original, criada por portugueses. Dentro desse percurso a própria banda mudou. Saíram e entraram músicos, o estilo musical também foi crescendo. Ainda nos Madredeus, enquanto o grupo estava parado, editei dois discos, “Você e eu” e “La serena”, produzidos por Pedro Ayres Magalhães. Isso foi entre 2006 e 2007, período em que andei também em ’tournée’ com outro projecto, “Silence, Night and Dreams”, do compositor polaco Zbigniew Preisner. Para mim é um retrato feliz na música, com grande amor, dedicação e aprendizagem, tanto com os Madredeus, como com o percurso que tenho vindo a fazer sozinha, ou com os músicos que convidei para trabalhar comigo. Hoje em dia a indústria da música mudou e as coisas estão complicadas, mas graças a Deus que até hoje não fiz outra coisa na minha vida a não ser música. Sinto-me privilegiada.

CONTACTO – Mantém ainda contacto com os antigos colegas dos Madredeus?
Teresa Salgueiro – Não, não temos contacto. Se os encontrar, cumprimentamo-nos [risos]. Cada pessoa seguiu o seu caminho.

CONTACTO – Ainda há esperança de ver e ouvir um dia os Madredeus novamente reunidos, nem que seja para alguns concertos?
Teresa Salgueiro – Eu não sou a única pessoa do grupo e não devo responder por todos. As coisas têm e tiveram o seu tempo. As pessoas seguiram percursos diferentes, não mantemos contacto e neste momento não sei se faz sentido ou se algum dia fará.

CONTACTO – Vai manter-se a solo? Tem novos projectos?
Teresa Salgueiro – O projecto tem o meu nome, mas não posso dizer que me mantenho a solo, até porque estou sempre acompanhada por um núcleo de músicos que se mantém, apesar de algumas alterações. Projectos... Estou num processo de composição. Há temas novos que estão a ser escritos e que hão-de vir a ser gravados o mais breve possível. É a isto que me estou a dedicar, à composição e à gravação de um novo disco, com o mesmo núcleo de músicos.

CONTACTO – Há algum nome com quem gostaria ainda de vir a trabalhar?
Teresa Salgueiro – Tive a felicidade ao longo destes anos de conhecer muitos artistas e gravar alguns discos com alguns deles. Em 2005 saiu o disco “Obrigado”, que juntou várias dessas colaborações. Foram-me convidando, não foi um plano meu. Se fosse um plano meu, pensaria na cantora brasileira Marisa Monte, que é uma pessoa com quem gostaria muito de cantar, mas neste momento estou preocupada em fazer música.

CONTACTO – Uma palavra para os seus fãs no Luxemburgo.
Teresa Salgueiro – Espero que as pessoas possam estar presentes e convido-as a ouvir esta música diferente, que certamente pouca gente conhecerá. Espero que seja um bom momento de música, que valha a pena. Vamos dar o nosso melhor, como sempre.

Henrique de Burgo

O concerto vai ter lugar esta sexta-feira às 21h no átrio da Abadia de Neumünster, no Grund, na capital. Os bilhetes custam 27 euros. Mais informações pelo tel. 26 20 52 444 ou na internet (www.ccrn.lu). O festival de música ao ar livre organizado pelo centro cultural Abadia de Neumünster, baptizado Objectos Musicais Não Identificados (OMNI), comemora este ano a décima edição com um “best off” dos artistas que passaram por lá na última década, incluindo, além de Teresa Salgueiro, Youssou N’Dour e Joss Stone."


(Foto: Federica Borgato)